Últimos desenvolvimentos no caso de falência da FTX: início da primeira rodada de pagamentos, usuários de alguns países enfrentam dificuldades
Recentemente, o processo de falência da plataforma de câmbio de criptomoedas FTX teve um avanço importante. A plataforma iniciou oficialmente o primeiro plano de compensação no dia 18 deste mês, priorizando a compensação para usuários com reivindicações abaixo de 50.000 dólares. De acordo com os últimos relatos, os primeiros 800 milhões de dólares já foram pagos a 162.000 contas, e os fundos restantes também serão distribuídos gradualmente.
No entanto, enquanto o trabalho de compensação avançava sem problemas, uma notícia gerou ampla atenção. O representante dos credores da FTX afirmou que usuários de cinco países, incluindo China, Rússia e Ucrânia, não poderão participar da distribuição da falência. Considerando que os usuários da China continental representam 8% do total de usuários da plataforma, essa decisão tem um grande impacto.
Quanto às razões pelas quais os usuários dos cinco países acima não podem participar da distribuição, ainda não há uma explicação oficial. Do ponto de vista jurídico e da regulação financeira, podem existir os seguintes fatores:
Primeiro, a China, o Egito e a Nigéria adotaram um modelo de regulação proibitiva em relação aos ativos virtuais. Esses países consideram as atividades relacionadas a criptomoedas como atividades financeiras ilegais, sem proteção legal. Se a FTX compensar os usuários desses países, poderá enfrentar enormes riscos de conformidade.
Em segundo lugar, a situação entre a Rússia e a Ucrânia é ainda mais complexa. A Rússia foi excluída do sistema SWIFT por razões especiais, o que pode dificultar o pagamento de fundos de indenização. Por outro lado, a Ucrânia enfrenta um controle financeiro rigoroso devido à guerra, com grandes fluxos de capital transfronteiriços sujeitos a uma análise rigorosa, o que também traz obstáculos ao processo de indenização.
Para os usuários da China continental, a situação pode não ser totalmente pessimista. No futuro, a equipe de liquidação da FTX pode estabelecer canais de liquidação especiais com países relevantes ou utilizar stablecoins para compensações online. No entanto, essas soluções ainda precisam da cooperação e inovação dos regulamentos financeiros de cada país e do quadro internacional.
Na situação atual, os usuários da China continental só podem ter paciência e esperar. Construir um canal de liquidação especial leva tempo e requer coordenação e esforço de todas as partes. Acreditamos que, à medida que o processo de liquidação de falências avança, todas as partes continuarão a buscar soluções razoáveis para proteger os direitos legais dos investidores.
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CountdownToBroke
· 12m atrás
Sou o último inútil?
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SellLowExpert
· 18h atrás
Perderam tudo, irmãos.
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MEVHunterBearish
· 08-05 23:43
fazer as pessoas de parvas 2 anos já
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DeepRabbitHole
· 08-05 23:42
Difícil de segurar, o usuário enviou 8% diretamente.
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AirdropHarvester
· 08-05 23:38
Há perigos, mas sem riscos, só falta fazer as pessoas de parvas esta vez.
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liquidation_watcher
· 08-05 23:35
A dor eterna dos usuários chineses
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GasFeeLady
· 08-05 23:35
gm família... apenas mais um dia assistindo alguns usuários serem rekt pelos limites de gás regulatórios smh
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RektRecorder
· 08-05 23:26
Viver para ver, operação clássica de dois pesos e duas medidas
Início da primeira rodada de compensação da FTX, alguns usuários de países podem não conseguir participar da distribuição.
Últimos desenvolvimentos no caso de falência da FTX: início da primeira rodada de pagamentos, usuários de alguns países enfrentam dificuldades
Recentemente, o processo de falência da plataforma de câmbio de criptomoedas FTX teve um avanço importante. A plataforma iniciou oficialmente o primeiro plano de compensação no dia 18 deste mês, priorizando a compensação para usuários com reivindicações abaixo de 50.000 dólares. De acordo com os últimos relatos, os primeiros 800 milhões de dólares já foram pagos a 162.000 contas, e os fundos restantes também serão distribuídos gradualmente.
No entanto, enquanto o trabalho de compensação avançava sem problemas, uma notícia gerou ampla atenção. O representante dos credores da FTX afirmou que usuários de cinco países, incluindo China, Rússia e Ucrânia, não poderão participar da distribuição da falência. Considerando que os usuários da China continental representam 8% do total de usuários da plataforma, essa decisão tem um grande impacto.
Quanto às razões pelas quais os usuários dos cinco países acima não podem participar da distribuição, ainda não há uma explicação oficial. Do ponto de vista jurídico e da regulação financeira, podem existir os seguintes fatores:
Primeiro, a China, o Egito e a Nigéria adotaram um modelo de regulação proibitiva em relação aos ativos virtuais. Esses países consideram as atividades relacionadas a criptomoedas como atividades financeiras ilegais, sem proteção legal. Se a FTX compensar os usuários desses países, poderá enfrentar enormes riscos de conformidade.
Em segundo lugar, a situação entre a Rússia e a Ucrânia é ainda mais complexa. A Rússia foi excluída do sistema SWIFT por razões especiais, o que pode dificultar o pagamento de fundos de indenização. Por outro lado, a Ucrânia enfrenta um controle financeiro rigoroso devido à guerra, com grandes fluxos de capital transfronteiriços sujeitos a uma análise rigorosa, o que também traz obstáculos ao processo de indenização.
Para os usuários da China continental, a situação pode não ser totalmente pessimista. No futuro, a equipe de liquidação da FTX pode estabelecer canais de liquidação especiais com países relevantes ou utilizar stablecoins para compensações online. No entanto, essas soluções ainda precisam da cooperação e inovação dos regulamentos financeiros de cada país e do quadro internacional.
Na situação atual, os usuários da China continental só podem ter paciência e esperar. Construir um canal de liquidação especial leva tempo e requer coordenação e esforço de todas as partes. Acreditamos que, à medida que o processo de liquidação de falências avança, todas as partes continuarão a buscar soluções razoáveis para proteger os direitos legais dos investidores.