Desafios na divulgação de informações das empresas listadas sob a reforma das normas contábeis de encriptação de ativos
No início de julho de 2025, uma ação coletiva contra uma empresa conhecida foi apresentada no Tribunal Federal da Região Leste da Virgínia, EUA. O réu é uma empresa de capital aberto que tem o Bitcoin como estratégia de alocação de ativos central, e os autores representam investidores que adquiriram títulos da empresa entre 30 de abril de 2024 e 4 de abril de 2025. Esta ação baseia-se nas disposições da Lei de Valores Mobiliários de 1934, acusando a empresa e seus executivos de fraude em valores mobiliários em relação a dados de lucro de investimentos em Bitcoin e padrões contábeis, exigindo que assumam responsabilidades legais e compensem as perdas de investimento.
A empresa começou como uma empresa de software focada em inteligência empresarial e análise de dados de nível corporativo. Desde 2020, sob a liderança do fundador, a empresa começou a investir em grande escala em Bitcoin, posicionando-o como um ativo de reserva principal. Essa transformação fez com que a empresa passasse de uma empresa de software tradicional para uma empresa financeira centrada no Bitcoin. A empresa não só utilizou seus próprios fundos para comprar Bitcoin, mas também expandiu a escala dos investimentos por meio de várias formas de financiamento, mantendo uma estratégia de hold a longo prazo. Até o início de 2025, a empresa já acumulou mais de 200.000 Bitcoins, e o desempenho de suas ações está altamente correlacionado com o preço do Bitcoin.
As principais acusações do litígio incluem dois aspectos: primeiro, a empresa exagerou na rentabilidade de sua estratégia de investimento em bitcoins; segundo, não conseguiu divulgar a tempo o impacto significativo das novas normas contábeis e minimizou os riscos associados. Especificamente, a empresa é acusada de enfatizar excessivamente os efeitos financeiros positivos trazidos pelo bitcoin em várias comunicações externas, obscurecendo o fato de que realmente dependeu da valorização do preço das moedas para apresentar lucros contábeis. Ao mesmo tempo, a empresa pode ter embelezado suas perspectivas de lucro através de métricas contábeis não padronizadas ou declarações otimistas, ocultando a verdadeira pressão financeira gerada pela volatilidade dos preços dos ativos encriptados.
Outra questão importante é que a empresa não conseguiu divulgar os dados financeiros a tempo, de acordo com a nova norma contábil ASU2023-08. Esta norma foi emitida pelo Conselho de Normas de Contabilidade Financeira dos EUA no final de 2023, exigindo que as empresas, a partir do exercício financeiro de 2025, mensurem os ativos encriptação elegíveis pelo seu valor justo e reflitam diretamente as variações de valor no demonstrativo de resultados. A empresa só divulgou, em 7 de abril de 2025, a perda não realizada de 5,91 bilhões de dólares confirmada devido à adoção da nova norma, e este atraso na divulgação foi considerado como tendo afetado o julgamento dos investidores sobre a verdadeira situação financeira da empresa.
Esta ação judicial destaca a dupla pressão que as empresas de capital aberto enfrentam em termos de divulgação de informações e conformidade regulatória, no contexto do rápido desenvolvimento de ativos encriptação. Por um lado, após a inclusão de ativos encriptação como o Bitcoin na estrutura financeira, a situação operacional da empresa depende fortemente das condições de mercado, e qualquer declaração inadequada pode gerar riscos legais. Por outro lado, a implementação de novas normas contábeis exige que as empresas avaliem e divulguem de forma mais cautelosa o impacto dos ativos encriptação na sua situação financeira.
Este caso não só envolve a responsabilização individual, mas também pode tornar-se um importante exemplo de como as empresas cotadas devem equilibrar a promoção estratégica e os requisitos de conformidade no contexto da reforma das normas contábeis de encriptação de ativos. Ele alerta as empresas de que, no processo de investimento em encriptação de ativos, devem cumprir rigorosamente as regras de divulgação de informações, refletindo com precisão os riscos envolvidos, a fim de proteger os interesses dos investidores e manter a ordem do mercado.
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BearMarketBarber
· 08-09 00:08
Eu prevejo a tendência do mercado, corto o cabelo dos idiotas, sigo desde 2018, um velho idiota que adora fazer sarcasmo e é direto.
Por favor, escreva um comentário em português.
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Anon4461
· 08-08 07:03
Hã? Ainda quer fazer as pessoas de parvas para enganar compensações
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SundayDegen
· 08-07 14:25
A movimentação de ativos é um truque.
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BearMarketSage
· 08-07 14:24
Ah, mais uma explodiu.
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LightningLady
· 08-07 14:21
Abaixado, vejo como o mstr está uma bagunça total.
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MEV_Whisperer
· 08-07 14:14
Outra vez a armadilha de fazer as pessoas de parvas.
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CoffeeNFTs
· 08-07 14:05
Quem se atreve a tocar na moeda vai ser processado?
A nova norma contábil para encriptação de ativos gera riscos de divulgação e desafios de litígios para as empresas listadas.
Desafios na divulgação de informações das empresas listadas sob a reforma das normas contábeis de encriptação de ativos
No início de julho de 2025, uma ação coletiva contra uma empresa conhecida foi apresentada no Tribunal Federal da Região Leste da Virgínia, EUA. O réu é uma empresa de capital aberto que tem o Bitcoin como estratégia de alocação de ativos central, e os autores representam investidores que adquiriram títulos da empresa entre 30 de abril de 2024 e 4 de abril de 2025. Esta ação baseia-se nas disposições da Lei de Valores Mobiliários de 1934, acusando a empresa e seus executivos de fraude em valores mobiliários em relação a dados de lucro de investimentos em Bitcoin e padrões contábeis, exigindo que assumam responsabilidades legais e compensem as perdas de investimento.
A empresa começou como uma empresa de software focada em inteligência empresarial e análise de dados de nível corporativo. Desde 2020, sob a liderança do fundador, a empresa começou a investir em grande escala em Bitcoin, posicionando-o como um ativo de reserva principal. Essa transformação fez com que a empresa passasse de uma empresa de software tradicional para uma empresa financeira centrada no Bitcoin. A empresa não só utilizou seus próprios fundos para comprar Bitcoin, mas também expandiu a escala dos investimentos por meio de várias formas de financiamento, mantendo uma estratégia de hold a longo prazo. Até o início de 2025, a empresa já acumulou mais de 200.000 Bitcoins, e o desempenho de suas ações está altamente correlacionado com o preço do Bitcoin.
As principais acusações do litígio incluem dois aspectos: primeiro, a empresa exagerou na rentabilidade de sua estratégia de investimento em bitcoins; segundo, não conseguiu divulgar a tempo o impacto significativo das novas normas contábeis e minimizou os riscos associados. Especificamente, a empresa é acusada de enfatizar excessivamente os efeitos financeiros positivos trazidos pelo bitcoin em várias comunicações externas, obscurecendo o fato de que realmente dependeu da valorização do preço das moedas para apresentar lucros contábeis. Ao mesmo tempo, a empresa pode ter embelezado suas perspectivas de lucro através de métricas contábeis não padronizadas ou declarações otimistas, ocultando a verdadeira pressão financeira gerada pela volatilidade dos preços dos ativos encriptados.
Outra questão importante é que a empresa não conseguiu divulgar os dados financeiros a tempo, de acordo com a nova norma contábil ASU2023-08. Esta norma foi emitida pelo Conselho de Normas de Contabilidade Financeira dos EUA no final de 2023, exigindo que as empresas, a partir do exercício financeiro de 2025, mensurem os ativos encriptação elegíveis pelo seu valor justo e reflitam diretamente as variações de valor no demonstrativo de resultados. A empresa só divulgou, em 7 de abril de 2025, a perda não realizada de 5,91 bilhões de dólares confirmada devido à adoção da nova norma, e este atraso na divulgação foi considerado como tendo afetado o julgamento dos investidores sobre a verdadeira situação financeira da empresa.
Esta ação judicial destaca a dupla pressão que as empresas de capital aberto enfrentam em termos de divulgação de informações e conformidade regulatória, no contexto do rápido desenvolvimento de ativos encriptação. Por um lado, após a inclusão de ativos encriptação como o Bitcoin na estrutura financeira, a situação operacional da empresa depende fortemente das condições de mercado, e qualquer declaração inadequada pode gerar riscos legais. Por outro lado, a implementação de novas normas contábeis exige que as empresas avaliem e divulguem de forma mais cautelosa o impacto dos ativos encriptação na sua situação financeira.
Este caso não só envolve a responsabilização individual, mas também pode tornar-se um importante exemplo de como as empresas cotadas devem equilibrar a promoção estratégica e os requisitos de conformidade no contexto da reforma das normas contábeis de encriptação de ativos. Ele alerta as empresas de que, no processo de investimento em encriptação de ativos, devem cumprir rigorosamente as regras de divulgação de informações, refletindo com precisão os riscos envolvidos, a fim de proteger os interesses dos investidores e manter a ordem do mercado.
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